Profissional foi a primeira testemunha a ser ouvida nesta terça-feira (24), segundo dia de audiência.
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Por Cidades
Os primeiros relatos de problemas de saúde relacionados à bebida surgiram no início de 2020 — Foto: Instagram @cervejariabacker
A primeira testemunha a ser ouvida no julgamento do caso Backer, nesta terça-feira (24), foi um engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cujo nome não foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O profissional destacou os passos percorridos desde que ocorreu a contaminação da cerveja da marca, a Belorizontina, com dietilenoglicol, em 2020.
De acordo com a testemunha, assim que foi identificado que a cerveja era o elemento comum entre os casos de pessoas intoxicadas, o órgão compareceu ao supermercado para determinar o recolhimento das bebidas.
Já quando houve a primeira morte, destacou ele, foi determinada a suspensão da comercialização da cerveja. Os produtos, então, foram investigados para identificação das causas da contaminação.
Relembre o caso
O caso envolvendo a Backer começou a ser investigado em 5 de janeiro de 2020, poucos dias após as primeiras vítimas passarem mal depois de ingerir a cerveja Belorizontina. As investigações confirmaram que as substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol atingiram litros de cerveja ainda em processo de fermentação.
Segundo a investigação, vazamentos em equipamentos e o uso de substâncias tóxicas que não deveriam ser empregadas causaram a contaminação de diversos lotes de diferentes tipos de cerveja produzidos pela empresa.
Hoje, terça-feira (24/05), é o segundo dia de audiências do caso Backer.
A Justiça Mineira começou a ouvir na segunda-feira (23/05) as testemunhas do processo que apura a responsabilidade sobre a contaminação da cerveja da marca.
Estão previstos sete depoimentos para esta terça-feira. Nessa segunda (24), foram ouvidas 4 vítimas e 2 testemunhas. Entre os principais relatos, estavam os de pessoas que afirmam sofrer com as consequências da intoxicação mesmo mais de dois anos após terem ingerido a bebida.
Ao todo, dez pessoas morreram ao consumirem o produto e mais de 20 teriam apresentado problemas de saúde.
As expectativas são de ouvir 28 pessoas até o fim desta semana, presencialmente e por videoconferência. Ainda não há data definida para os depoimentos da defesa e dos acusados.
Fonte: O tempo
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