Um homem registrou, na última sexta-feira (26), o momento em que um redemoinho faz um turbilhão de poeira a vários de metros de altura em uma fazenda localizada em Iaciara, no Nordeste do estado.
No vídeo, é possível ouvir as exclamações de surpresa do homem diante do fenômeno, que tem sido frequente em Goiás.
Mesmo filmando à distância, o autor das imagens consegue, pelo vídeo, registrar a dimensão do redemoinho. “Olha o ‘redemoinhozão’! Oh, bichão!”, grita ele.
Neste mês de agosto, vários redemoinhos gigantes têm sido registrados ao redor do estado. Goiânia, Iporá, Santa Bárbara e Cezarina são alguns dos municípios em que moradores filmaram o fenômeno, e conforme o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, essas ocorrências são normais nessa época do ano.
Segundo ele, a formação de redemoinho ocorre quando o solo se aquece em determinado ponto, e o vento fraco vindo de uma direção encontra com a corrente de ar quente acima desse ponto.
Esse vento tende a ganhar velocidade, girar e empurrar o “turbilhão de poeira”. Quanto aos “redemoinhos de fogo”, o gerente do Cimehgo detalha que eles não passam de redemoinhos normais que “levantam” as chamas que já consomem um determinado local.
A gerente do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Goiás, Elizabete Alves, destaca que um redemoinho pode se deslocar em uma velocidade de até 60 km/h, provocando estragos por onde passar.
“Pode ter centenas de metros na vertical e se desloca também e acaba provocando destelhamentos”, diz.
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