As primeiras chuvas já chegaram em Goiás acompanhadas de raios e ventos de até 70km/h. Entre os dias 22 de setembro e 02 de outubro – último domingo – foram registradas quase 100 mil descargas atmosféricas no Estado. A força dessas chuvas e o aumento da incidência de raios causam severos danos à rede elétrica e a previsão para os próximos dias é de tempestades e ventos ainda mais fortes.
Com objetivo de garantir maior eficiência no atendimento e rapidez na resposta às ocorrências, a Enel Distribuição Goiás segue reforçando o seu trabalho estratégico de monitorar as regiões com maior risco de temporais e danos à rede elétrica.
As descargas atmosféricas são responsáveis por cerca de 20% das interrupções no fornecimento de energia, além de provocarem curtos-circuitos, queima de equipamentos e até acidentes fatais.
O diretor de Operação e Manutenção da Enel Distribuição Goiás, Vinicyus Lima, explica que a empresa possui um sistema de monitoramento de raios com objetivo de acompanhar a evolução das tempestades e apoiar a mobilização das equipes em campo, com foco na minimização do tempo de atendimento em casos de interrupção no fornecimento de energia. “Ao ser detectada uma região com aumento considerável de descargas atmosféricas, as equipes de manutenção são acionadas, permitindo aos técnicos um maior tempo para planejar as ações em campo”, explica Vinicyus. “Em parceria com o Climatempo, nossos técnicos no Centro de Operações, em Goiânia, monitoram em tempo real, 24 horas por dia, as condições climáticas em todo o Estado. Somente no ano passado, o sistema de monitoramento de raios da Enel Distribuição Goiás registrou mais de 5 milhões de descargas atmosféricas no Estado”, completa.
Para controlar a situação dos últimos dias, a Enel dobrou o número de equipes de atendimento emergencial em campo. A queda de árvores sobre a rede impacta severamente o fornecimento de energia em dias de tempestade. Somente nas chuvas dos últimos dias, cerca de 50 árvores caíram na capital com o temporal, além de árvores que caíram por inteiro, vários outros pontos da rede foram prejudicados por galhos que se soltaram sobre os fios e outros objetos que são lançados à rede. “Nesses casos, a recomposição da rede demanda mais tempo, pois muitas das vezes é preciso substituir postes, trocar vários metros de cabos e substituir transformadores, além de retirar a vegetação”, reforça o diretor de Operação e Manutenção da Enel Goiás
A companhia também segue investindo na instalação de equipamentos tecnológicos na rede e aumentou 16 vezes, ou 1.532%, a digitalização da rede elétrica do Estado. Em 2017, quando a empresa assumiu a concessão, havia 473 religadores e chaves telecomandadas instalados em Goiás.
Neste ano, já são cerca de 8 mil equipamentos do tipo, que viabilizam manobras em todo o Estado a partir de um clique no Centro de Operações, em Goiânia. “Antes eram 1.827 clientes atendidos por telecontrole, enquanto agora a cobertura aumentou para 444 clientes por equipamento telecontrolado”, afirma Vinicyus. “Com essa tecnologia instalada, não é preciso enviar uma equipe apenas para bater a chave e restabelecer a energia. Os equipamentos conseguem em segundos religar, automaticamente, em caso de falhas transitórias, ou seja, quando não há dano estrutural”, finaliza Vinicyus.
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