Até aqui, dados oficiais apontam para pelo menos 210 mil mortos, sendo 30 mil civis. Apesar de inúmeras perdas humanas, militares e econômicas, o conflito parece estar longe do fim, ao menos para o presidente russo Vladimir Putin, que tem dito que pretende seguir com os ataques ao país vizinho.
A guerra no leste europeu também provocou uma cizânia entre a Rússia e o Ocidente. O Kremlin tem dito reiteradamente que a culpa da "operação militar especial" é exclusiva dos países ocidentais, sobretudo por suas aspirações com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Por outro lado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma visita surpresa à Ucrânia na segunda-feira (20), sendo recebido por Volodymyr Zelensky, líder ucraniano, chegando a caminhar pelas ruas de Kiev. Na ocasião, o chefe da Casa Branca anunciou o apoio de US$ 500 milhões ao país, incluindo diversos aparatos militares, na mesma esteira do que já fazem diversos países da Europa, como o Reino Unido e a França.
O que virá pela frente? Ninguém sabe. Mas é possível citar alguns fatos. Até o momento, a Rússia sobrevive às sanções que recebeu, e fechou 2022 com uma queda na economia de "apenas" 2,1%, bem menos do que o esperado pela comunidade internacional. Se Putin conseguirá manter seu fôlego, é o que descobriremos nos próximos capítulos da guerra. Se Zelensky derrotará o invasor de seu território, é algo que veremos no futuro.
Infelizmente existem muitas situações que podem colocar em risco o planeta em uma eventual escalada da crise, como um entrechoque entre a Rússia e a OTAN ou o possível emprego de armas nucleares no conflito. Daí para a Terceira Guerra Mundial, que voltou a ser assunto normalizado, seria um pulo. A ver.
Fonte: Conexão Política
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