Docente de escola em Joinville disse, em vídeo gravado por alunos, que 'mataria uns 15, 20'
Por Extra — Rio de Janeiro
Um professor da escola estadual Georg Keller, em Joinville (SC), disse, em sala de aula, que "mataria uns 15, 20", se referindo ao ataque a creche em Blumenau nesta quarta-feira, em que morreram quatro crianças. "Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando", completou. O Momento foi gravado por alunos. Pais e alunos querem a expulsão do profissional. A Secretaria de Estado de Educação de Santa Cataria vai apurar a conduta do profissional.
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Em nota, a Secretaria disse que “está tomando todas as medidas cabíveis” e fará a “verificação dos fatos para dar andamento ao processo”.
Uma jovem ouvida pelo portal NSC Total, aluna do primeiro ano do ensino médio, conta que a turma estava conversando sobre a tragédia em Blumenau, quando o professor entrou na conversa e afirmou que “mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande”.
Ainda segundo essa jovem, o professor costuma fazer comentários preconceituosos e de ódio em diversas ocasiões. Ela diz que certa vez uma colega confessou estar triste durante uma aula, e o professor teria sugerido que ela retirasse a própria vida para “poupar oxigênio no mundo”.
— Ele diz que mulher não deve ter os mesmos direitos dos homens. Ele xinga nas aulas. Ninguém gosta das aulas dele, todos ficam desanimados. O que ele ensina é errado — acrescenta a jovem, ao portal NSC Total.
Vaja abaixo a nota da Secretaria, na íntegra:
"A Secretaria de Estado da Educação (SED), por meio da coordenadoria regional de Joinville, informa que está ciente da situação envolvendo um professor na EEB Dr. Georgi Keller e está tomando todas as medidas cabíveis.
Neste primeiro momento, será realizada a escuta junto a direção da escola para verificação dos fatos para dar andamento ao processo.
A SED salienta que, visando o fortalecimento socioemocional, o currículo catarinense trabalha com competências e habilidades que ampliam o respeito e a empatia na sociedade.
As coordenadorias regionais também contam com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, que compõem o Núcleo de Prevenção às Violências Escolares (NEPRE), para dar suporte às escolas e estudantes."
Fonte: Extra
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