Por Redação GMC
Rajadas de ventos de mais de 110Km/h, foram registradas durante o temporal que causou diversos estragos em Maringá no último fim de semana, segundo a Estação Meteorológica da UEM, monitorada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que emitiu alerta de tempestade para o Paraná.
O técnico em meteorologia Acácio Cordioli explica o fenômeno que atingiu a cidade.
Árvore caída na Rua José Pedro de Miranda – Zona 29. Foto: Equipe GMC Online. |
“Foi uma microexplosão, que resumidamente é uma corrente de ar muito forte que desce da tempestade. Ela acontece de maneira bem localizada, e os ventos dela são muito intensos. A hora que esse vento atinge a superfície acaba se esparramando e aí ele ganha um pouco mais de intensidade e acaba se tornando um vento bem destrutivo”, explica.
Segundo ele, é bem comum confundir a microexplosão com o tornado, por conta da força dos dois fenômenos.
“Porém, o tornado a escala vai até F5 e a escala se caracteriza com danos aonde eles sempre convergem, ou seja, o tornado suga a destruição paro centro dele. Enquanto a microexplosão causa danos com mais dispersão, acaba só empurrando para o lado. Nos vídeos de Maringá a gente nota isso quando a gente olha os ventos, a chuva passando tudo para um lado só, e a gente observando também os danos a gente viu que todas as árvores estavam caídas apontadas para o mesmo lado”, diz.
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