PARACATU, MG
Esses lotes que estão com o mato alto servem de criadouros que ficam escondidos em meio à vegetação, as pessoas jogam lixo dentro e vai ficando. Chove, passa o tempo e mosquito nasce, cria e a gente fica aí a mercê dessas doenças que ele transmite para a população.
Uma situação que se estende por todo território brasileiro.
Aqui em nossa cidade podemos contabilizar várias áreas propícias para a reprodução do mosquito aedes aegypt, transmissor de doenças como a dengue e a chikungunya. No bairro Jóquei Clube lotes vagos com o mato alto.
Além dos problemas de saúde pública que a sujeira aliada ao mato alto causa, a roçagem de terrenos particulares é de responsabilidade legal do proprietário.
Em outro terreno na Vila Mariana esse lote da foto virou lixão!
A dengue é uma doença viral que, na maior parte dos casos, traz sintomas como febre, indisposição e dores nos músculos e atrás dos olhos. Entre cinco e sete dias depois, a temperatura e os incômodos vão desaparecendo, mas o cansaço pode persistir.
PREVINA A PROLIFERAÇÃO DO AEDES:
° Elimine o acúmulo de água:
Vire a boca de garrafas para baixo, descarte corretamente os pneus e limpe as poças;
° Instale telas nas janelas:
Isso pode auxiliar na proteção, ao impedir o avanço dos mosquitos já existentes;
° Coloque areia nos vasos de plantas:
Os pratos usados nas plantas podem acumular água, e com isso ocorre o depósito dos ovos pelos mosquitos; a areia conserva a umidade e ao mesmo tempo impede que o prato se torne um criadouro;
° Tenha consciência com o lixo:
o despejo de lixo em locais corretos impede o acúmulo de água;
° Tenha atenção com ralos:
quando pouco utilizados, podem se tornar criadouros do mosquito; muitos deles são rasos e conservam água dentro; o ideal é a higienização e o uso de desinfetantes;
° Limpe as calhas:
limpe regularmente calhas e canos, para evitar o acúmulo de água;
Limpe regularmente os terrenos, evitando o deposito de lixo e objetos que possam acumular água.
° Piscinas e aquários:
as piscinas, se não regularmente limpas durante o período de surto, podem se tornar grandes focos do Aedes;
os aquários também devem ter manutenção regular;
Uso de repelente: os repelentes industrializados são essenciais para que os mosquitos sejam afastados;
não se recomenda, contudo, o uso de repelentes caseiros, pois não possuem ação suficiente para impedir a aproximação dos mosquitos.
° Dengue:
O problema é de todos. A solução também!
Minas Gerais registrou 1.451 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 415 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, não há óbitos confirmados por dengue no estado e nenhum óbito em investigação.
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 139 casos prováveis da doença, dos quais 71 foram confirmados. Até o momento, não foram confirmados óbitos por Chikungunya em Minas Gerais e nenhum óbito está em investigação.
Quanto ao vírus Zika, até a semana epidemiológica 52/2023, data da última atualização dos casos, foram registrados 152 casos prováveis. Há 48 confirmados para a doença e não há óbitos por Zika em Minas Gerais.
*A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que o boletim é atualizado quinzenalmente e o painel de arboviroses, semanalmente.
» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 08/01/2024).
Por Jornalismo SES-MG