Mulçumanos taxam o homossexualismo como apostasia, na prática essa pessoa é banida do contato com o fiéis, que não desejam se aproximar de tal, meninas ainda menores são avisadas de casamentos arranjados que por lei do país tem que aguardar a maior idade, porém, é e sempre será um casamento forçado, não é ela a escolher, mulheres são vítimas de atos de violência física ou psicológica, e o que diz o estado da Noruega para tais casos ?
O MDN afirma que quer combater o controle social, mas seu relatório conta uma história diferente. O islamismo é completamente exonerado, o controle social é retratado como um problema puramente cultural e as verdades mais desconfortáveis são envoltas em formulações vagas.
O vice-presidente Arshad Jamil diz sem rodeios que o controle social negativo deve ser desconectado do islamismo. Em outras palavras: "Vamos falar sobre tudo, menos sobre o elefante na sala".
Isso não é novidade. O MDN já se manifestou fortemente contra autores como Terje Bjøranger e Gunnar Svensson, que apontaram a conexão entre controle social e religião. Abid Raja (V), um dos poucos políticos que ousa afirmar o óbvio, que o islamismo também desempenha um papel no controle social negativo e nos crimes de honra, também teve seu passaporte escrito nele.
Mas o MDN provavelmente não suporta ouvir isso.
Ainda mais surpreendente? Crimes de honra são pouco mencionados no relatório. Sim, porque o que são a violência de honra, o casamento forçado e as ameaças contra familiares em nome de Deus, comparados aos problemas realmente grandes, como a falta de diálogo e de construção de pontes?
(Faço ressalva de que esse artigo no jornal norueguês não foi escrito para apoiar diretamente às Testemunhas de Jeová, muito menos atacar outras fés, mas mostrar que o estado tem dois pesos e medidas para tratar da mesma situação, o que mostra preconceito com os sem representação política no país, afinal se a preocupação é o que ocorre dentro do país, deveria ser para todos, não acha?)