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Suprema Corte da Rússia. Foto: Wikimedia Commons |
Até o momento, 607 Testemunhas de Jeová estão sob processo ativo pelas autoridades russas. Destas, 184 estão privadas de liberdade — mantidas em centros de detenção preventiva, colônias penais, unidades correcionais ou em prisão domiciliar. O Memorial reconhece esses indivíduos como presos políticos.
Dez Testemunhas de Jeová morreram durante a investigação, o julgamento ou enquanto cumpriam suas penas. O caso mais recente conhecido é o de Valery Baylo, de 67 anos, que faleceu em 21 de março de 2024, no Centro de Detenção Provisória nº 3, em Novorossiysk. Segundo seu advogado, Baylo teve atendimento médico negado, apesar de apresentar graves problemas de saúde.
As mulheres representam 25% dos perseguidos. No total, 225 mulheres enfrentaram medidas repressivas devido ao seu envolvimento com comunidades de Testemunhas de Jeová.
Em 2017, a Suprema Corte da Rússia declarou o Centro Administrativo das Testemunhas de Jeová na Rússia uma organização extremista. Todos os grupos religiosos associados foram posteriormente banidos, desencadeando uma repressão generalizada contra os seguidores da fé.
Em 7 de junho de 2022, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) decidiu que a proibição russa de organizações de Testemunhas de Jeová e a perseguição de seus membros violavam a Convenção Europeia de Direitos Humanos. "O tribunal considerou que a definição de 'extremismo' era excessivamente ampla na legislação russa e havia sido utilizada indevidamente para processar fiéis ou ministros religiosos com base apenas no conteúdo de suas crenças", decidiu o TEDH.
Fonte: https://theins.ru/en/news/280802?fbclid=IwY2xjawJ2FS5leHRuA2FlbQIxMQABHnyquYh2gnbvwzA1snTcaz5Zh8kEPup23xSIY-CXWgtfNkAScfbDJtn1iar8_aem_vFKCgjZgSu4J8_DhhH8-dA
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RELIGIÃO